quinta-feira, 3 de abril de 2014
Van Gogh - 1853- 1890
Vicent Van Gogh é um dos principais representantes da arte mundial. Nascido na Holanda em 30 de março de 1853, o pintor e desenhista não se enquadra em nenhuma escola de pintura, embora sua percepção das cores possa ter se originado das teorias impressionistas. Em vida, não teve a sua genialidade reconhecida. Morou em barracos, passou frio e fome e, de toda a sua obra, vendeu
apenas um quadro, ‘O Vinhedo Vermelho’.
Aos 37 anos, em decorrência de uma doença mental, cometeu o suicídio. A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas em Paris, no início do século XX.
Afinal, por que e como Van Gogh cortou sua orelha?
A automutilação de Vincent Van Gogh, cortando a própria orelha, é um dos acontecimentos mais célebres da história da arte e, como tal, sujeito às mais variadas versões. Na verdade, existem duas vertentes historicamente aceitas e que muito se assemelham. A da chefatura de polícia da cidade de Arles, no sul da França, e o depoimento de Paul Gauguin, ambos tidos como “fontes primárias” confiáveis e que descrevem o drama da amputação da orelha. No caso de Paul Gauguin, veremos que, muito mais de que uma testemunha, ele foi praticamente um protagonista.
Vincent Van Gogh era alvo de desafetos e zombaria, não tinha amigos, seus amores não duraram, era quase impossível conviver com ele. “A única pessoa que conseguia ficar perto de Van Gogh, era o irmão, Theo, mesmo assim era uma relação difícil porque Vincent foi diagnosticado com 47 doenças de ordem mental, inclusive esquizofrenia”, afirma.
Em vida, a inquietude trouxe muitos dissabores para Vincent, inclusive o descrédito sobre sua arte. Para os críticos da época, aquela figura que pintava com ferocidade e retratava imagens tão intensas e perturbadoras não podia ser digna de apreciação.
Hoje considerado um dos maiores artistas de seu tempo, Van Gogh só começou a ganhar reconhecimento seis anos após a morte. “Na época, os quadros eram chocantes demais. Eram pinturas abrasivas, ferozes, isso não existia na arte antes de Van Gogh”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário